“Eu acabei no caminho errado
Dia cinza todo mundo tem
Que bom que o vento muda a direção
O que eu passei não desejo a ninguém
Que minha história sirva de lição”
(Dia Cinza – Melim)
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Quantas vezes pegamos o caminho errado da vida e acabamos encarando dias cinzentos? Muitas vezes! “Dia cinza todo mundo tem”. Acho que não existe uma pessoa nesse universo que não tenha escapado de um caminho ruim, de períodos chuvosos.
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A vida vai nos empurrando para viver tanto experiências felizes quanto tristes, trilhar caminhos com derrotas e sucessos, escolher opções corretas e erradas.
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Faz parte da vida vivenciar o mau e bom, mesmo que seja através da observação da vida de outras pessoas, para que possamos construir os nossos valores. Com os valores definidos, vamos excluindo alguns caminhos que não fazem mais sentido e direcionando os próximos caminhos que queremos continuar trilhando. 
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Quando percebemos que pegamos um caminho errado, podemos ficar pensando em como seria se não tivéssemos escolhido aquela opção. E é aí que nos perdemos tentando quase que voltar no tempo para mudar nossas escolhas ou imaginar algo diferente para reduzir a nossa tristeza presente. “E se eu tivesse dito não”, “e se eu tivesse ido embora”, “e se eu tivesse feito outro curso”, “e se eu tivesse conhecido outra pessoa”, “e se eu tivesse pedido demissão”, “e se tivesse engravidado”, “e se eu não tivesse naquele lugar”, e por aí vai.
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Remoer todas as nossas escolhas do passado é capaz de bugar qualquer caixola. Se a culpa que você coloca nas suas escolhas for grande, você pode ter ações punidoras no seu presente e isso modifica a sua proporção de merecimento. Você começa a dizer sim para ações e pessoas tóxicas porque acredita que não é merecedora de coisas boas.
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Quando você entende que foi necessário passar por todas as tempestades que aconteceram na sua vida para que ela realmente mudasse de rumo, começa a entender a ciclicidade do universo. “O que passei não desejo a ninguém. Que a minha história sirva de lição”.

“O que passei não desejo a ninguém. Que a minha história sirva de lição”. Você entende que foi necessário, mas não deseja pra ninguém porque foi sim doloroso passar por aquela experiência. Em alguns casos, pode até ajudar outras pessoas a escolher novos passos onde a sua história servirá de lição, de aprendizado.

E se você está passando por um dia cinza, acredite, amanhã já é verão. Pode ser que os ventos mudem de direção e empurrem essa nuvem carregada pra bem longe. Logo logo o sol volta a brilhar outra vez, trazendo toda a potência e iluminação que você precisa para transbordar.

“Diga sim só pro que te faz bem. Pro resto é não, não, não!”